O sal é um importante realçador de sabor e conservante de alimentos.

O sal é utilizado há muito tempo pela população mundial e, desde que consumido em quantidades recomendadas, pode exercer uma importante função. O sódio presente no sal é um mineral essencial para a manutenção do volume do plasma, equilíbrio ácido-base, transmissão de impulsos nervosos e funcionamento da célula.

Usado como realçador de sabor e conservante de alimento, hoje o sal encontra-se no banco dos réus e as acusações são várias: aumento da pressão arterial, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, entre outras. Porém, ainda que haja evidências para acusá-lo, condená-lo seria uma grande injustiça.

O Guia Alimentar da População Brasileira, de 2014, sugere que o consumo de sal seja em pequenas quantidades apenas para conferir sabor, não ocasionando prejuízo para a saúde. Existem vários tipos de sal e, na sequência do texto, a acadêmica do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado, Dayane dos Santos, vai descrever e explicar as principais funções de cada um deles.

O mais conhecido é o sal refinado conhecido como “sal de cozinha”, extraído da água do mar por um processo de evaporação com preço acessível a toda a população, passa por um processo de refinamento, retirada de impurezas e redução de minerais. Começou a ser adicionado iodo em meados de 1920 para conter uma epidemia de bócio.

O Sal grosso é um produto vindo da mesma forma que o sal refinado porem não passa por refinamento, por isso seus grãos são grandes e disformes. Pode ser moído ou usado em cristais mesmo, porém deve-se ter muito cuidado para não deixar a preparação muito salgada. Em 1g de sal grosso há 400mg de sódio.

Obtido a partir da dissolução em água mineral, o sal líquido é um sal com alto grau de pureza, livre de aditivos, possuindo um sabor suave e sem alterações características. No entanto, deve-se ter muito cuidado pois sua forma líquida pode enganar na quantidade a salgar.

O Sal light é indicado para pessoas que tem restrição ao sódio, entretanto pessoas com distúrbios renais não devem consumi-los, pois, o teor de potássio é aumentado podendo causar complicações cardiovasculares.

Mais caro que o sal refinado o sal marinho é raspado manualmente da superfície de lagos de evaporação, e por ser pouco processado preserva os sais minerais. Como este sal tem uma quantidade alta de sódio, deve ser usado com moderação principalmente indivíduos com restrição ao sódio.

O Sal do Havaí possui cor avermelhada, essa variedade é rica em dióxido de ferro, não é refinada, contendo sabor suave. Pode ser adicionada a várias receitas e contém a mesma quantidade de sódio encontrada no sal comum, por isso é melhor não pesar a mão no saleiro.

Rico em enxofre por ser de origem vulcânica, o sal negro tem sabor sulfuroso e coloração cinza-rosada possui cloreto de sódio, potássio e ferro. Utilizado para finalizações em preparações e para o controle do colesterol.

O último dentre tantos outros e um dos mais famosos o sal do Himalaia, possui mais de 80 minerais como, por exemplo, o cálcio, o potássio, cobre e ferro. Com sabor suave e cor rosada este sal tem uma quantidade menor de sódio trazendo benefícios a pressão arterial e ao coração.

Mas muita atenção! Todos os sais citados se consumidos em excesso causam sérios problemas de saúde, por isso é importante seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde: os adultos podem consumir menos de 2 gramas de sódio, o que equivale a menos de 5 gramas de sal por dia e não é indicado o consumo para crianças menores de 2 anos.

Referências

RAMOS, Silvia. TIPOS DE SAL E SUAS DIFERENÇAS. 2017. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/publico/noticias-nutricao/1313-tipos-de-sal-e-suas-diferencas>. Acesso em: 26/Abr/2018.

MANARINI,Thaís. DOSSIÊ DO SAL. Disponível em: <http://saude.ig.com.br/alimentacao/dossie-do-sal/n1237998795957.html>. Acesso em: 26/abr/2018.

Texto: Dayane dos Santos, acadêmica do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado.

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