O sal está presente na Terra desde a formação do planeta, no qual desempenha um importante papel na evolução dos seres vivos e na história da humanidade. Os primeiros registros do uso do sal pelos homens remontam há cinco mil anos atrás.

Na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas, ele era usado como moeda, como forma de conservar alimentos e para lavar, tingir e amaciar o couro.

Devido à sua escassez e importância, o sal chegou a ter o valor equivalente ao ouro, sendo causa de guerras e disputas. Hoje, devido ao avanço da tecnologia e à produção em larga escala, o sal é um bem que todos têm acesso.

Podemos constatar a importância do papel desempenhado pelo sal, através dos registros da história da humanidade. A sua produção e utilização podem ser encontrados em ilustrações e escritos que datam do início da civilização.

A salga dos alimentos já era um costume bastante difundido no Egito, cerca de 4.000 anos antes da era Cristã, os gregos e os romanos utilizavam o sal também como moeda para suas operações de compra e venda. A palavra latina

Até o século 18, a ordem de precedência dos comensais num banquete era indicada em relação ao saleiro de prata maciça colocado na mesa. À cabeceira, acima do sal, sentavam-se o anfitrião e os convidados mais ilustres. Os menos nobres ficavam abaixo do sal, mais distantes do anfitrião.

No final do século 19 e começo do século 20, o sal, além de ser usado como condimento e produto medicinal, passou a ser uma das matérias-primas essenciais para a indústria química e têxtil. O seu emprego hoje é extremamente variado. É utilizado para a produção de cloro, soda cáustica, barrilhas, ácido clorídrico, vidro, alumínio, plásticos, borracha, hidrogênio, celulose e outras centenas de produtos das indústrias químicas, metalúrgicas, de alimentos e diversas outras.

Desde a Idade Média os Europeus fizeram fortunas com o tempero e introduziram o hábito de consumi-lo no Brasil.